A Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (ABEGS) marcou presença na agenda “Conexão Latino-Americana: fortalecendo parcerias na cadeia de valor da suinocultura”, realizado nesta quinta-feira (27), em São Paulo. Promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), com o apoio da ABEGS e da plataforma 3tres3, o encontro consolidou um espaço estratégico para cooperação entre os países participantes, permitindo que o setor avance de forma conjunta e supere desafios globais.
Para o presidente da ABEGS, Alexandre Rosa a agenda é uma oportunidade de fortalecer a suinocultura na América Latina. “Reunir representantes de diversos países para debater temas fundamentais como sanidade animal, mercado, sustentabilidade e tecnologia é crucial para o desenvolvimento sustentável do setor e para consolidarmos uma produção cada vez mais competitiva”.
Além de diversas lideranças da suinocultura, também estiveram presentes na Conexão Latino-Americana todas as afiliadas da ABEGS, que são: Agroceres PIC, Axiom La Génétique Française, Danbred Brasil, Hendrix Genetics Company, TopGen e Topigs Norsvin.
ABEGS ressalta o potencial genético em Conexão Latino- Americana
Durante a Conexão Latino-Americana, o presidente da ABEGS, Alexandre Rosa apresentou o trabalho desenvolvido no Brasil para os líderes das associações de suinocultura dos países participantes: Chile, Colômbia, Paraguai, Panamá, Peru, Bolívia, Equador e México. A entidade destacou que suas afiliadas representam 90% de todo o material genético utilizado por produtores, cooperativas e agroindústrias do brasil.
O Brasil se diferencia globalmente pela qualidade genética dos animais reprodutores, pela alta capacidade produtiva e pelos rígidos padrões sanitários. “O país é reconhecido internacionalmente por estar livre de enfermidades de grande impacto econômico, como Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos (PRRS), Peste Suína Africana (PSA), Peste Suína Clássica (PSC), Diarreia Epidêmica Suína (PED) e febre aftosa sem vacinação”, explicou o presidente da ABEGS.
A Estação Quarentenária de Cananéia (SP) foi enaltecida na agenda, pois ela visa a biossegurança na introdução de material genético de qualidade no país. Desde 2012, mais de 43 mil animais importados com finalidade reprodutiva passaram pela EQC, cuja exigência já vigora há mais de 13 anos. A estação segue como referência internacional na proteção da saúde do plantel brasileiro.
Rosa citou os mercados brasileiros abertos para a exportação de reprodutores e genética suína, um total de 13 países, com destaque para Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai e Uruguai. O objetivo da ABEGS é continuar expandindo essas fronteiras, com esforços direcionados à abertura de novos mercados em países como China, Peru, México e Estados Unidos.
Ainda durante sua apresentação, o presidente destacou o crescimento expressivo nas exportações nos últimos anos. “Em 2023, exportamos 5.424 animais e temos uma estimativa de mais de 8 mil reprodutores a serem exportados em 2025, o que mostra nossa qualidade reprodutiva e o potencial de continuar expandindo nossos mercados”, afirmou.