Na segunda semana de maio, o governo brasileiro anunciou a abertura de mercado para a exportação brasileira de suínos vivos aos cinco países integrantes da União Econômica Eurasiática (UEEA) – Rússia, Belarus, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão. A notícia marca um avanço significativo para a Associação Brasileira de Empresas de Genética Suína (ABEGS), que tem desempenhado um papel fundamental neste pleito desde 2023.
O presidente da ABEGS, Alexandre Rosa comemora a conquista e destaca o papel da ABEGS ao longo do processo. “Estamos muito satisfeitos em ver que nossos esforços para ampliar as oportunidades de exportação foram bem-sucedidos. A ABEGS atua para construir junto aos órgãos Brasileiros parcerias estratégicas que beneficiem tanto os produtores brasileiros quanto os mercados internacionais”.
A abertura dos mercados é resultado de um trabalho contínuo e estratégico da Associação, que atua constantemente junto aos adidos agrícolas e equipe do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) para monitorar e levar subsídios técnicos aos órgãos de defesa dos mercados de interesse por meio do Acordo de Cooperação Técnica nº001 celebrado em 2022.
Nesse contexto, a ABEGS enviou um ofício em setembro de 2023, ao MAPA, reforçando a importância de firmar a Rússia como parceiro comercial do setor. O presidente da ABEGS, Alexandre Rosa, explica que o país é visto como um mercado de grande potencial para a genética suína brasileira, uma vez que a demanda por atualização genética é evidente, já que a Rússia está há dois anos sem renovar seu rebanho de suínos em razão da guerra.
Agenda com adidos
Durante reunião realizada, no final do mês de abril, a ABEGS teve a oportunidade de discutir diretamente com o adido agrícola brasileiro na Rússia e o Departamento de Negociações Não-Tarifárias e de Sustentabilidade do Mapa (DNTS) sobre os próximos passos nesse processo. Na oportunidade, o 1º Secretário da ABEGS, Nevton Brun explicou que as empresas afiliadas à ABEGS já estão prontas para enviar os reprodutores, inclusive mapeando empresas aéreas para garantir o transporte seguro e eficiente dos animais. Nevton reforçou que essa abertura para suínos vivos é estratégica, pois permite uma atualização genética mais rápida e eficiente em comparação com o sêmen congelado. “Estudos demonstram que a taxa de nascidos vivos e partos é consideravelmente superior quando os animais são enviados em comparação ao uso de sêmen congelado, o que fortalece a preferência pelo envio direto dos suínos”,
CZI
Quem quiser ter acesso ao Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) para exportar suínos vivos para a União Econômica Eurasiática, basta acessar o link, disponível na aba “Mercados de Exportação” do site da ABEGS e selecionar o painel intitulado de “CERTIFICADOS PARA EXPORTAÇÃO DE ANIMAIS VIVOS, MATERIAL DE
MULTIPLICAÇÃO ANIMAL E SUBPRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL”