O encontro foi promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS)
A Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (ABEGS) esteve nesta terça-feira (08) com representantes da Agriculture & Livestock Industries Corporation (ALIC), órgão do Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas do Japão. O objetivo da reunião foi debater a situação atual da suinocultura brasileira, a capacidade de fornecimento de reprodutores e as tendências de consumo nacional e internacional.
O encontro com a ALIC foi promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS). Na ocasião, o presidente da entidade, Marcelo Lopes, apresentou o trabalho realizado pela ABCS e a força da suinocultura nacional.
A visita da comitiva ao Brasil faz parte da organização de uma missão técnica do país asiático que busca compreender a capacidade de exportação da carne suína brasileira. A ABEGS também apresentou temas estratégicos para o setor, trazendo o panorama da genética suína e destacando o trabalho feito pela entidade ao longo dos anos.
De acordo com o presidente da ABEGS, Alexandre Rosa, uma das prioridades da entidade foi demonstrar a qualidade e a sustentabilidade da suinocultura brasileira para a comitiva. “Sabemos do potencial brasileiro como fornecedor confiável de proteína suína e isso é algo reconhecido internacionalmente. Hoje, a ABEGS é responsável por mais de 90% de todo o material genético utilizado pelos produtores, cooperativas e integradoras no Brasil. Ou seja, são anos de experiência e crescimento que tivemos a oportunidade de compartilhar com os representantes japoneses”, afirmou.
Com os levantamentos realizados durante a visita, os representantes da ALIC vão elaborar um relatório para subsidiar o governo japonês, além de um artigo sobre o setor no Brasil.
Rosa também ressaltou a importância estratégica da reunião para o Brasil.”Encontros como este nos proporcionam estreitar ainda mais as relações comerciais entre os países. Quando falamos de proteína suína, o Japão ainda é bastante dependente do mercado externo, então esperamos conseguir abertura de outros estados para exportação ao país asiático”.