A Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (ABEGS) projeta um ano promissor para o setor de exportação de genética suína em 2024. Em ofício enviado ao Secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Carlos Goulart, a ABEGS informou a previsão de exportação de 6.525 reprodutores suínos para Argentina, Paraguai, Bolívia, Uruguai e Colômbia.
Este crescimento é resultado de um trabalho contínuo e estratégico realizado pela ABEGS em parceria com o MAPA, visando à abertura de novos mercados e à manutenção da qualidade do produto brasileiro. O presidente da ABEGS, Alexandre Rosa, destaca a importância desse trabalho conjunto. “A atuação da ABEGS na abertura de mercados internacionais tem sido fundamental para posicionar o Brasil como um dos principais fornecedores de genética suína de alta qualidade na América Latina. Nosso comprometimento com a excelência dos nossos produtos é reconhecido mundialmente, e isso reflete diretamente no aumento das exportações.”
Os últimos anos trouxeram novas exigências por parte dos países importadores, especialmente no Mercosul. Atualizações nos requisitos de exportação de reprodutores suínos incluem a realização de testes obrigatórios mais rigorosos para doenças, o que demanda maior atenção dos Responsáveis Técnicos e Fiscais Agropecuários durante as quarentenas de exportação. Como exemplo, os Certificados Zoossanitários Internacionais (CZI) para a Argentina e Colômbia exigem cerca de cinco visitas para coleta de materiais e leitura dos resultados.
A ABEGS está em constante diálogo com as autoridades sanitárias para garantir que todos os procedimentos sejam cumpridos de maneira eficiente, minimizando os impactos nos prazos de exportação. “Estamos comprometidos em atender às exigências sanitárias dos países importadores, garantindo a segurança e a qualidade dos nossos produtos. Este trabalho minucioso é essencial para manter a confiança e a preferência dos nossos parceiros internacionais”, reforça Alexandre Rosa.
A previsão detalhada enviada ao MAPA inclui informações sobre o volume de animais a serem exportados, os países de destino, as localidades das quarentenas e o SVO a ser acionado. Esta antecipação tem como objetivo facilitar a programação das operações pelos fiscais do Sistema de Defesa Agropecuária em nível nacional, estadual e municipal.
A previsão de exportação para 2024 reforça o papel do Brasil como líder em genética suína, impulsionado pela qualidade e pelo empenho das empresas afiliadas à ABEGS. Este cenário positivo é um indicativo do potencial de crescimento e da capacidade competitiva do país no mercado global de suinocultura.